domingo, 1 de junho de 2008

Um desconhecido

Tu és imagem criada numa doce ilusão, és bruma que invade a noite fria e serena.
Tu és luz que esboça um sorriso amplo e luminoso.

Tu és utopia suscitando silêncio ao coração e a alma.
Tu és encantamento na tua essência, sábio e sensível.
Tu és alma apartada que aturdia os pensamentos.
Tu és sublime como o céu, límpido e único.
Tu és sonho espesso de esquecimento e expectativas.
Tu és um sopro de ar cálido que sussurra à brisa leve.
Tu és uma alma vívida e inundada de afetos.
Tu és presença constante ao coração saudoso e ausente.
Tu és como um rio intermitente a desaguar num oceano repleto
de sonhos e ilusões de outrem.
Tu és como uma música suave que murmura desejos aos ouvidos.
Em suma, tu és oceano além do horizonte que não se consegue alcançar, mas contemplar
através dos teus mistérios.

Adriana 29.05.08

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