quinta-feira, 7 de agosto de 2008


Deus nos dá sempre a chance de escolher nossos caminhos e as pessoas que queremos que sigam conosco, cabe a cada um de nós estar atento para perceber isso.



Adriana

domingo, 3 de agosto de 2008




Sempre chega o momento...


Sempre chega o momento em que nos deparamos com a realidade.
Sempre chega o momento que acordamos para a vida.
Sempre chega o momento em que percebemos quão inútil nos tornamos quando cultivamos futilidades.
Sempre chega o momento em que precisamos perder algo importante para darmos valor.
Sempre o momento em que levamos um tombo, e só então percebemos que já é hora de amadurecer, que a vida é mãe, muito exigente!
Sempre chega o momento em que somos capazes de perceber as pessoas que nos cercam, e saber em quem realmente podemos confiar, algumas vezes é quem menos esperavámos.
Sempre chega o momento em que olhamos para trás e damos gargalhadas daquela situação de lágrimas que deixamos lá no passado, isso pode ser um sinal de que estamos caminhando para a maturidade e não mais lamentamos os problemas que temos ou que tivemos, mas sim buscamos soluções, e uma delas é manter o bom- humor.
Sempre chega o momento em que os sonhos da infância deixam de ser sonhos e passam a ser uma realidade vivida e muitas vezes nem nos lembramos daquele sonho, talvez porque não eram sonhos, mas um desejo inconsciente.
Sempre chega o momento de nos olharmos no espelho e percebermos que aquela imagem de antes já não é a mesma, neste momento certamente nos descobrimos como realmente somos, pois os olhos já não enxergam mais somente a superfície, mas sim toda a amplitude que há por trás da nossa imagem refletida através dos olhos da alma, então tomamos ciência de tudo que somos, pois sempre esteve contido no que levaremos conosco por toda a vida, o nosso caráter.

Adriana

Busca

Busca

Por que sermos desagradáveis, ser podemos ser gentis?
Por que sermos ríspidos, se poderíamos ser amáveis?
Por que tratar as pessoas com indiferença, se gostamos de atenção?
Por que calarmos diante de uma injustiça, quando buscamos pela nossa própria justiça?
Por que sermos egoístas, quando o mundo precisa de igualdade?
Por que não sabemos ouvir? Só queremos ser ouvidos e nos frustamos se não nos dão atenção.

Por que não elogiar uma criança, quando um elogio eleva a auto-estima de um adulto?
Por que não respeitamos a maneira que cada um tem para ser feliz, quando todos buscam pela mesma felicidade?
Por que não sabemos ceder a vez ao outro, e ainda lutamos pela paz?
Por que não abrimos os olhos para quem estar ao nosso redor e para o que temos? Fazer caridade é antes de tudo valorizar o que e quem temos.
Por que somos tão incompreensíveis, e ainda nos julgamos maduros?
Por que prender quem amamos com nosso suposto amor? O amor precisa ser livre para ser seguro!
Por que perdemos tanto tempo com ideais grandiosos, com a busca constante daquilo que conceituamos felicidade plena, amor perfeito, vida tranqüila, lugar sossegado, pessoas justas e corretas, um mundo sem violência, sermos amados e respeitados?
Enquanto sonhamos, buscando por tudo isso, estamos somente fugindo do que está mais próximo do que poderíamos imaginar, tão próximo que nem notamos. Estamos tão ocupados com coisas banais, com buscas inúteis e infindáveis que nem percebemos que antes de sair procurando por qualquer outro lugar, poderíamos começar essa busca dentro de cada um de nós.

Adriana